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Planejamento de coleção é tudo

Você sabe quais os primeiros passos para planejar uma coleção de moda de sucesso?! Então confere neste post! Para qualquer ação em nossas vidas a primeira pergunta a povoar nossos pensamentos é “por onde eu começo?”. E com a indústria e o mercado da moda não seria diferente, vamos conversar sobre planejamento, o famoso pontapé inicial na sua coleção de moda. Quando vamos desenvolver uma coleção precisamos ter uma visão sistêmica e criar um planejamento detalhado pensando em todo o processo do início ao fim. O planejamento de coleção vai muito além da cartela de cores, tecidos e aviamentos. Mas antes de iniciar o planejamento, tenha muito bem definido o branding do seu negócio: a identidade, a essência, os valores e o propósito da sua marca. O branding vai funcionar como um guia que aponta o melhor caminho de acordo com o DNA da sua marca e vai te ajudar a tomar decisões assertivas lá na frente.Saber qual é o seu nicho e o seu público-alvo também é essencial na sua organização. As marcas precisam contar sua história, sua base, filosofia e propósito. É como escrever uma carta de amor e intenções, é ter cuidado e empatia com seus consumidores, além, é claro, de oferecer sonho e emoção. Esta harmonização de branding, propósito de marca e a sua coleção é extremamente importante, pois o cliente atualmente espera mais que um produto. O consumidor quer se identificar com aquilo que ele consome. Agora sim, vamos ao planejamento! Faça um levantamento de todos os processos e etapas que devem ser feitas antes da sua coleção chegar às lojas. Por vezes a ansiedade pela mão na massa acaba atropelando o planejamento. Entretanto ao não se dedicar nesta etapa, você provavelmente precisará dar conta dela com outros processos acontecendo ao mesmo tempo e, isto pode ter um impacto negativo nas suas vendas e na sua produtividade, não deixe isso acontecer. Se planeje e organize! Você precisa definir os seguintes pontos: orçamento disponível para a criação, calendário, cronograma, tamanho da coleção, inovações, comportamento do consumidor, estimativa de vendas, análise de coleções anteriores, preço médio, movimentos do mercado, inspirações e entender o que é realmente essencial para a marca e seu público. Podemos começar o nosso planejamento pela pesquisa – essencial para entender as novas tendências e como traduzi-las para a sua essência-, a análise comercial, passar pela criação dos desenhos, atendimento de fornecedores, grade e mix de produto, provas, campanha da coleção e logística de distribuição. Crie prazos reais que podem ser cumpridos e lembrando sempre desse tempo que cada etapa leva para ser concluída. Ainda que você dedique sua energia nesta etapa do planejamento, imprevistos podem acontecer. Esteja preparado para isso no seu planejamento também, assim você terá mais segurança, assertividade e tranquilidade para produzir a sua coleção de sucesso! Um produto coeso e bem alinhado, que sabe quem é sua clientela, é mais facilmente compreendido pelas pessoas e consequentemente mais vendido. Pense nisso! Leve em consideração: em um mundo tão grande e cheio de possibilidades, é possível que uma outra marca esteja fazendo o mesmo que a sua. Por esse motivo, se dedique com atenção em saber qual é o seu diferencial em um mercado tão competitivo e planeje com cuidado a sua coleção. A sua dedicação vai refletir nos seus resultados! Espero que esse texto tenha contribuído para sua reflexão e aprendizado de alguma maneira. Conte para nós aqui nos comentários como foi a leitura e se ficou alguma dúvida relacionada ao planejamento de coleção.

Compre, mas com consciência – 3 Dicas para o consumo consciente

O consumo consciente é bom para todos envolvidos dentro da cadeia de produção da moda; o varejista consegue fidelizar o cliente proporcionando uma experiência de transparência e de procedência do produto oferecido, o comprador garante uma compra que gera menos impacto no meio ambiente e o mundo agradece por sua preservação. O que é consumo consciente? Consumir conscientemente é ter clareza do ato da compra, do impacto na natureza do produto adquirido e saber que esta postura faz parte de um movimento de sustentabilidade e de alguma forma pressiona uma mudança benéfica nos meios de produção. Consumo consciente, sustentável ou responsável são todos nomes para mesma ação: controlar o impulso de comprar sem pensar e saber a procedência/impacto desse produto. 2.COMPRE DO PEQUENO PRODUTOR Empresas muito grandes acabam por ter seus lucros garantidos e, além disto, a grandeza delas já atraem um volume grande de compradores, não obstante, são essas mesmas grandes marcas que são responsáveis por um impacto negativo no meio ambiente, mas não precisa ser assim, já falamos, por exemplo, do que fazer com resíduos têxteis, vale a pena a leitura. Então a recomendação é: compre de pequenas marcas e produtores, desta forma você se certificará com mais facilidade da procedência do produto e do posicionamento da marca. 3.DURABILIDADE Em uma cultura de consumo desenfreado, por vezes nós acabamos de comprar algo e logo esse produto se danifica. O melhor é fazer um reparo, entretanto, em alguns casos a compra de um novo acaba sendo mais viável. Quando isso acontece é prejudicial duplamente, para o nosso dinheiro que é jogado fora com um investimento mal sucedido e para o mundo com a produção enorme de lixo. Sendo assim, quando for investir procure produtos mais duráveis, mesmo que isso signifique um investimento maior, a longo prazo valerá a pena. Essas são três dicas que elencamos para a prática do consumo consciente, e você já prática algo e gostaria de compartilhar conosco? E o que achou das nossas dicas? São possíveis de serem colocadas em ação. Aqui o canal da comunicação está sempre aberto.

Sobrou! E agora? O que fazer com os resíduos têxteis?

As mudanças são essenciais, tudo muda o tempo todo! A sustentabilidade deixou de ser uma questão de escolha e passou a ser uma postura necessária para um mundo melhor. E o mercado da moda caminha a todo vapor para assimilar processos sustentáveis. Vamos investigar como! É importante sabermos que todos devem estar comprometidos nesta luta de diminuir o impacto das indústrias no meio ambiente, tanto que o Plano Nacional sobre Mudança no Clima criou a lei a 12.305/2010 como uma ferramenta para determinar o reaproveitamento, reciclagem e minimização de resíduos na natureza. Isso, porque 60% dos resíduos têxteis são descartados incorretamente em aterros sanitários, e este número equivale a 100 mil toneladas. Aqui vão três dicas para você começar a ver os resíduos não como meros descartes, mas sim como uma chance de criar novas oportunidades ou negócios com impacto socioambiental positivos: REPENSEEvite gerar resíduos têxteis. Investigue como aproveitar o máximo do rolo de tecido, pois desta forma não precisará se preocupar com as sobras, ou ao menos terá um volume muito menor para dar o destino correto. Uma maneira de evitar resíduos é utilizar o sistema de encaixe e corte automatizado, assim criando maior aproveitamento do tecido, como o sistema da Audaces 360 que explicamos mais abaixo. Outra alternativa é o zero waste, já conversamos aqui no blog, confira.ORGANIZEOrganize os seus resíduos e faça a separação por tipo de material. O descarte organizado possibilita a visão do que pode ser reinserido futuramente dentro da sua fabricação e, abre a porta para novos negócios, como parcerias com a comunidade local ou cooperativas. Organize-os pela composição, por exemplo. Saber como funciona o ciclo de vida de uma roupa pode te ajudar a compreender melhor esse cenário, leia o post anterior.REUTILIZEUtilize o seu estoque. Tudo começa na pesquisa e na criação, olhe para o seu acervo veja o que pode ser usado em uma nova coleção ou acessórios para compor o seu mix de produtos. Seja criativo, inclusive, no desenvolvimento de novos produtos. Sabe o que tem tudo a ver com essa prática? O upcycling, confira aqui no blog. A empresa Lucitex, por exemplo, entende que os resíduos têxteis de uma confecção de camisetas podem ser usadas nos forros das peças íntimas que eles produzem. Essa transação demonstra a importância de prestar atenção no seu descarte, ele pode ser uma oportunidade. A Vicunha Têxtil valoriza e potencializa o seu investimento em matéria prima com o reaproveitamento de toneladas de fios que seriam descartados e os transforma em novos tecidos. Com essa iniciativa em apenas uma das unidades houve um ganho médio de 890 mil metros de tecido ao ano. A Hering atua ecologicamente de duas maneiras. Ela encaminha as suas sobras de tecidos para uma cooperativa de costureiras de Blumenau, lá elas confeccionam artesanato com os resíduos sólidos. E a outra forma que a marca encontrou de ser sustentável foi criar por intermédio da Fundação Herman Hering e com a colaboração de Alexandre Herchcovitch e outros grandes nomes da moda, um projeto chamado Trama Afetiva para orientar profissionais e estudantes de moda no caminho da sustentabilidade. Lá no começo do texto nós mencionamos a lei 12.305/2010, todavia é preciso dizer que ela se refere diretamente a grandes confecções, porém um volume grande da produção têxtil é feita por terceirizadas, consequentemente elas produzem ao menos 107,5 toneladas de resíduos, apesar de não se enquadrarem na lei. A Brandili Têxtil é uma empresa com práticas sustentáveis em sua sede, e se preocupa em implementar esses parâmetros nas suas terceirizadas também. A Audaces faz uso da inovação e tecnologia para otimizar o uso do tecido de forma inteligente. Com o software Audaces 360, com a tecnologia 4DAlize, você cria roupas incríveis e realiza ideias minutos depois de imaginá-las, diretamente sobre um manequim tridimensional. Uma das ferramentas que o programa oferece, há opções de encaixe que garantem economia de tempo e de matéria-prima, assim economizando tecido e reduzindo a quantidade de resíduos têxteis. A Farm é uma ótima ilustração para o comprometimento de marcas com questões ambientais. Não faz muito tempo em colaboração com a Re-roupa a Farm lançou uma coleção seguindo os padrões de upcycling. Com essa parceria já foi possível reaproveitar 5 mil metros de tecido. O Banco de Tecido e a Nosso Tecido são outros dois empreendimentos parceiros da Farm, para as quais ela doou 10 mil metros de tecido. E o que é Banco de Tecido e Nosso Tecido? O Banco de Tecido é um espaço dedicado para e venda e troca de tecido e o Nosso Tecido é um negócio on-line do mesmo nicho. Confira abaixo como funciona: As informações que levantamos ajudaram você a repensar a questão dos resíduos têxteis? Aquela angústia de querer começar um novo hábito, mas não saber como, passou? Tentamos com esse texto apresentar caminhos possíveis para comportamentos mais sustentáveis, e esperamos realmente que tenha ajudado. Conte para gente! Estamos abertos para uma boa conversa sobre como o mundo pode ser um lugar melhor.

Ciclo de vida – Moda sustentável do começo ao fim

Quando você pensa em moda sustentável o termo ciclo de vida povoa a sua cabeça? Entenda como a cadeia produtiva está interligada e quais as fases do ciclo de vida de um produto de moda No Clique Fashion nós estamos na caminhada da sustentabilidade na moda. Criamos canais de diálogo sobre upcycling, o universo do brechó e mais recentemente zero waste. Mas calma! Cada coisa em seu lugar! O lifecycle nos ajudará a organizar nosso pensamento. O termo ciclo de vida para a moda é uma analogia para seu significado biológico. Tudo nasce, cresce, reproduz e morre. Podemos entender, desta forma, que o ciclo da vida na moda é o caminho o design de uma peça até o seu descarte de uma forma integrada. Muito se fala que uma produção sustentável é o futuro da indústria da moda, entretanto é preciso lembrar que o futuro se faz com o presente. Difundir essa estrutura do ciclo de vida de uma roupa é uma maneira de entender a importância de toda cadeia produtiva da moda e plantar anos mais prósperos para o mundo, sociedade e a economia. Vamos pensar juntos sobre isso! Eis algumas questões: Por que produzir essa peça?Como produzir essa roupa?Qual é a minha relação com essa peça?Quando essa roupa não estiver mais comigo, para onde ela vai?Depois de pensar nestas perguntas adiciono em nossa reflexão as etapas do clico de vida de uma roupa na lógica da moda sustentável, são: design, produção, distribuição, uso e o fim da vida da peça. O design nesta perspectiva preocupa-se com o material, o processo de criação estética e o significado subjetivo, afetivo, da peça. A produção se encarrega de uma manufatura limpa e sem desperdícios, ou evitando ao máximo. É nesta etapa que garantimos a longevidade da roupa, por exemplo. Na distribuição a equação tem como determinante a maneira que essa peça chega até o consumidor. Nesta instância até o veículo que transporta a produção é levado em consideração. O uso é a roupa no mundo, com vida. Como essa roupa será utilizada? Como está sendo a manutenção e lavagem dessa peça? Qual é a experiência do cliente em consumir essa marca? A peça vai ser reformada? Revendida? E por último, mas absolutamente não menos importante, o fim da vida ou descarte. Como essa peça será descartada? Ela pode ser reutilizada ou reciclada? É o momento que o descarte da peça e o seu impacto no meio ambiente é discutido e, por consequência, é neste estágio que surgem alternativas ecológicas para recolocar essa peça no mercado, o upcycling é isso. O ciclo de vida de um produto pode ser utilizado por toda indústria, independente de seu segmento, como explica o vídeo abaixo: Prolongar o ciclo de vida de uma peça e evitar ao máximo que ela seja descartada é um dos pilares da construir uma moda mais sustentável. Após entender esse ciclo, é importante analisar o impacto ambiental associado ao longo do ciclo de vida, a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), regida pelas normas ISO 14040, criadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A partir da ACV, a indústria pode verificar o que está fazendo de errado e corrigir sua produção. Um conceito bastante utilizado não só planejar um novo produto ou para melhorar um que já existente são os seis “erres” da sustentabilidade. O pensamento se baseia nos seguintes conceitos: Repensar: Examinar o produto para que ele seja o mais sustentável possível; Repor (substituir): Verificar a possibilidade de substituição de algum item que seja tóxico por outro que impacte menos a saúde humana e o meio ambiente; Reparar: Desenvolver um produto que possa ter suas partes ou peças reparadas; Reduzir: Pensar em uma forma de reduzir o consumo de matéria-prima, de energia, de água e a emissão de poluentes; Reutilizar: Pensar em um produto que tenha suas partes ou materiais passíveis de serem utilizadas novamente; Reciclar: Transformar os produtos ou resíduos que seriam jogados fora em matéria-prima ou em novos produtos O que achou do ciclo de vida de uma peça? Já tinha parado para pensar nisso? O mundo da moda é enorme, complexo e incrível ao mesmo tempo. Responda para nós essas questões e as outras tantas levantadas no texto. Queremos te ouvir, saber o que pensa!

Tendências de VM pós pandemia

Como as lojas vão se adaptar ao novo cenário? Veja as 3 tendências de VM pós pandemia que você precisa saber A pesquisa e análise de tendência vai muito além de apontar qual será a cor do verão ou a peça chave da temporada. Pesquisar nos ajudar a enxergar as novas tendências e fazer conexões entre os aspectos socioculturais e econômicos, revelando novos caminhos para a sua marca. Entender o que o consumidor comunica com suas roupas, quais são os seus desejos e necessidades, e o cenário que ele está inserido é fundamental. Circular nas ruas pode ser grande fonte de inspiração e um dos lugares em São Paulo que eu adoro visitar é a Rua Oscar Freire, umas das ruas mais famosas por suas lojas conceito e pessoas estilosas. Assista o vídeo que gravei, mostrando um pouquinho do que encontrei por lá! TENDÊNCIA NO VM PÓS PANDEMIACom as lojas voltando a funcionar e seguindo os protocolos de segurança, muitos varejistas tem dúvidas de como adequar a sua loja ao novo cenário. Por isso, destaco as 3 tendências em Visual Merchandising pós pandemia. Dá uma olhadinha: 1 – ESPAÇO No varejo de moda, as lojas geralmente são projetadas para atrair os clientes para dentro e incentiva-los a passar o maior tempo possível naquele espaço. Porém por conta da pandemia, esse cenário mudou e exigirá novas ideias para o interior da loja, procurando dar segurança e se conectar ao consumidor. O importante agora é facilitar que o seu cliente encontre o que ele procura em menos tempo com mais eficiência. Portanto, os varejistas devem repensar sobre o layout da loja e o tipo de jornada que o consumidor pode ter no espaço e configurar a loja em torno disso. Outra tendência que vem de antes da pandemia e que se mantem forte é o uso de plantas em vitrines e na decoração, trazendo a ideia de conforto e vida pra dentro da loja. 2- MENSAGEM Muitas pessoas sentem falta da experiência de ir até uma loja física e poder olhar, pegar e provar os produtos. Pensando nisso, muitas lojas tem apostado em mensagens de boas vindas ou motivadoras para se conectar ainda mais com esse consumidor. Um exemplo é a loja conceito da Melissa na Oscar Freire, onde eles utilizaram um banner escrito “Ei como você está? Sentimos sua falta <3”. Assim a marca consegue se conectar de forma positiva com o cliente, em um momento complicado. E na entrada da loja um comunicado mostrando para os consumidores outra maneira de comprar aquele produto, como por exemplo o de entrega domiciliar. 3- SINALIZAÇÃO A sinalização de loja terá um papel super importante nesse retorno para ajudar os clientes a navegar por qualquer alteração no layout e também para lembrar das medidas de distanciamento. Uma das necessidades é instalar placas de proteção nos caixas, sinalizar onde a fila deve ser formada, implementar o uso de mão única e reduzir o número de produtos expostos para criar mais espaço de circulação. Devemos pensar que as lojas voltarão a ter o seu fluxo normal de transações, como por exemplo a troca de mercadorias ou para retirar produtos comprado pela internet. Por isso criar áreas separadas e claramente sinalizadas na loja é importante para acelerar e facilitar a jornada do cliente. Além do VM, daqui pra frente, os varejistas de moda devem estar preparados para receber o consumidor de forma atrativa e inovadora, pensar na venda multi canais – atuando nas redes sociais e aplicativos, por exemplo – e oferecendo o delivery dos seus produtos. . As dicas para pesquisar tendências, envolvem entender o contexto de mundo em que vivemos, mudanças políticas e socioeconômicas, culturais, comportamentais, novos hábitos de consumo, movimentos artísticos, música, cinema, influencers, streetstyle, semanas de moda, novas tecnologias… enfim, tudo que acontece de novo!

VAREJO ONLINE: 3 DICAS PARA SEU NEGÓCIO DE MODA

Com o avanço da COVID-19 no Brasil, o impacto sobre o varejo e a economia afetaram diretamente a moda. Desde pequenas a grandes empresas, todas precisam acompanhar as mudanças no comportamento dos consumidores, para diminuir os efeitos no seu negócio. De portas fechadas, em respeito ao período de quarentena, o varejo físico sofre diretamente os impactos da pandemia. Para o varejo eletrônico, porém, o contexto pode apresentar alguns benefícios, devido à praticidade de comprar sem sair de casa. Análises feitas por diversas instituições, como Retaildive, Exame e eMarketer, indicam um crescimento nas vendas online ao redor do mundo. Para muitas marcas não bastará ajustar seu modelo de negócios, será necessário repensá-lo. Segue aqui 3 dicas para seu negócio de moda: 1- Revolução do e-commerce O comércio eletrônico já vinha visivelmente comendo parte das vendas de lojas físicas. O que o coronavírus fez foi acelerar essas mudanças nos hábitos de compra. As marcas e lojas que já operavam tanto no físico como online, sentirão menor impacto nas vendas. Daqui para o futuro é necessário a inovação em todos os sentidos e concentração de investimentos no online, fortalecendo seu negócio. Marcas que estão promovendo campanhas inovadoras no e-commerce, oferecendo facilidades de compra, promoções e principalmente ações voltadas ao bem-estar dos seus clientes e envolvendo as questões sociais criam interesse e empatia do consumidor, e consequentemente maior força para vendas e relacionamento a longo prazo. 2- Entregar valor ao seu cliente Se quiser sobreviver ao pós-crise, crie valor de marca ao seu negócio, que vá além da roupa. Por isso, trabalhar o branding e propósito de marca nesse cenário é fundamental. Consumidores estão em busca de empatia, solidariedade, conexões que ajudem a se sentirem mais completos. O objetivo principal agora é pensar em como facilitar a vida das pessoas e como a sua marca pode contribuir de uma forma natural. Ou seja, é enxergar oportunidades em meio à crise e praticar a missão da sua marca. É importante visualizar essas estratégias como o início de uma relação a longo prazo. Alguns exemplos disso, são a mobilização de marcas e confecções na produção de máscaras e uniformes hospitalares, ações sociais, apoio através das redes sociais, promovendo lives, palestras, aulas de meditação, culinária, atividades físicas para serem feitas em casa, consultoria de estilo, percentual referente a campanhas e vendas online destinadas a doações para instituições, enfim…ações que mostrem propostas de valor sinceras da marca e que promovam bem estar e conexão com seus consumidores. 3- Fortaleça a identidade da sua marca e ajuste seu mix de produto e preço A relação entre custo benefício dos seus produtos precisa ser analisada. Preço, durabilidade, design, questões sustentáveis, sociais e inclusivas entram na decisão de compra. Quais são os diferenciais da sua marca? Qual é a sua identidade? Qual é a sua essência? Agora é o momento para reflexão e para fazer as mudanças que precisam ser feitas. Como sugestão equilibre linhas de produtos mais competitivas, com aquelas peças que geram desejo, sem perder o DNA e essência da marca. Analise seus estoques e pense nesse momento em trabalhar com o que já está produzido criando campanhas atrativas para esses produtos, e trace um planejamento estratégico para novas coleções, de forma mais enxuta, inovadora, competitiva e que desperte desejo, considerando que o mercado levará um tempo indeterminado para se recuperar. Apesar do mundo estar vivendo uma crise sem precedentes, este momento também é uma grande oportunidade para a inovação. E sua marca, como está se movimentando? A Clique Fashion oferece consultoria personalizada para seu negócio.

O NOVO VAREJO: O QUE FAZER JÁ?

Oi gente, estou trazendo aqui o tema sobre o novo varejo, que vocês pediram muito para eu abordar. Essa crise que estamos vivendo atualmente nos obriga a fazer uma pausa para pensar nas atitudes que devem ser mudadas desde já, mas também a construir um planejamento e aproveitar as oportunidades que a mudança na forma de consumir trazem com a pandemia. Agora é preciso inovar! O processo de transformação digital que já estava acontecendo, ganha um empurrão extra e deve tornar-se o grande centro das atenções para o varejo daqui por diante. As marcas com uma maior integração físico-digital, mais digitalizadas, estão se saindo melhor. Por outro lado, aquelas que não rejuvenescerem, não se adequarem, estão fadadas a não superar esta crise. Então o que fazer já? Foco no online e no Marketing digital, na produção de bons conteúdos, campanhas e principalmente a formação de lista de mailing e lista de contatos de whatsapp dos clientes. Pense em como você e sua loja podem facilitar a vida das pessoas nesse momento. Crie soluções integradas entre a loja física, o whatsapp, mídias sociais e e-commerce. Invista em bons conteúdos agora, tanto em relação a uma bela fotografia do look para postagem, como em temas que sejam relevantes para seu público, como – autocuidado, dicas de moda, bem-estar, etc. O objetivo é criar uma conexão maior e mais próxima com o consumidor. Pense em mimos, serviços, facilidade e soluções para o cliente. O desafio é trazê-lo para sua loja, ou levar seus produtos até ele, com toda facilidade para fazer suas escolhas em casa. No caso da loja física, atenção ao visual merchandising, inove na vitrine, crie um ambiente seguro, higienizado e agradável, prepare seu time de vendas para receber os clientes com um atendimento excepcional, com gama de produtos atraentes, bonitos, inovadores, que criem desejo e vontade de usar, crie opções de looks com a mesma peça para o cliente, VERSATILIDADE é palavra chave. E lembre-se o online é um processo irreversível, muitas pessoas que ainda tinham algum tipo de receio nas compras online e que começaram a comprar por causa da crise, passarão a adotar a multicanalidade com mais força. Esse é o novo normal. Vamos em frente!

3 DICAS PARA SER MAIS CRIATIVO

Você gostaria de ser mais criativo? Entenda que criatividade não é um dom, mas uma habilidade ligada à nossa capacidade de invenção, reinvenção, inovação. É possível desenvolver a sua criatividade. Para os pesquisadores, a maior causa da ausência de criatividade é a falta de estímulo, então essa é a primeira dica: 1- Estude e atualize-se constantemente Não existe ideia sem conhecimento. Para iniciar o processo criativo, é preciso que exista uma base para o surgimento da criatividade. Seja qual for o tema ou área que você precisa ser mais criativo, deverá primeiro estudar tudo sobre o assunto e compreendê-lo, e depois começar a fazer perguntas – Como posso melhorar isso? Como inovar nessa questão? O que posso trazer de novo? Como posso melhorar isso? E mantenha esse tema sempre no seu pensamento, até as respostas começarem a aparecer, e pode acreditar, depois de um tempo os insights virão. 2- Não desista As vezes a ideia parece genial, mas surgem várias opiniões contrárias que te desencorajam, ou você até tenta colocar em prática, mas fica uma droga. Dá vontade de jogar tudo para o alto e desistir, mas calma. Esse é o segredo: as vezes não é na primeira tentativa que vai ficar tudo perfeito, mas você precisa dar o primeiro passo, e depois ir lapidando o projeto de acordo com os erros e acertos. Vá em frente! 3- Olhe para os movimentos artísticos Assista uma apresentação de dança, um filme, visite uma exposição, pesquise a obra de um artista, ouça novas músicas, conheça sobre outra cultura, fuja da mesmice. A ideia aqui é se conectar com outras formas de expressão e abrir sua mente. Observar e perceber o processo criativo de outras pessoas também é uma fonte de inspiração. Ao estimular o funcionamento dos sentidos, a criatividade surge naturalmente. E aí, gostou das dicas? Como está sua criatividade? Conta aqui e marca aquele seu amigo, amiga que vai gostar desse assunto!